A jornada da meditação traz muitas mudanças de perspectivas!
A primeira grande mudança radical de perspectiva é começar a encarar a experiência consciente como algo passível de ser observado sem reação.
A partir dessa observação constante, vem uma segunda mudança radical: não ocorre tão frequentemente a identificação imediata com o conteúdo da mente.
Os pensamentos aparecem, mas não são necessariamente uma “voz interior” ou “a verdade”. São simplesmente conteúdos que aparecem na mente sem controle, assim como um som ou uma sensação.
Essa nova perspectiva traz um grande aumento para o bem estar!
Imagine, por exemplo, que você nota um sentimento de raiva em relação ao seu chefe aparecendo na sua consciência.
Rapidamente, uma mente que não medita se identifica com o sentimento.
E, por isso, encara a realidade dessa forma:
“Essa é a minha raiva”
“Estou com raiva”
A partir dessa premissa, a mente elabora histórias para explicar a raiva, lembra de memórias relacionadas ao chefe maldito e todos os tipos de justificativas racionais.
Porém, pessoas acostumadas com a meditação, podem observar a raiva aparecendo e não se identificar.
Na prática, isso faz com que você consiga notar os pensamentos e histórias sobre a raiva sem que estes afetem o estado mental geral.
Dessa forma, é possível chegar a soluções dos problemas ou desvendar a causa da raiva pelo chefe de forma ideal, sem sofrer com os apegos e desejos.
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